quarta-feira, 7 de agosto de 2013

[Pensamentos] ... da vida e dos motores de arranque



Quantas vezes damos por nós a admirar os outros? O que fazem, como são, aquilo que vestem...
O que nos faz querer ser como as outras pessoas? Ter as suas vidas? Admirar as coisas que têm?
Pessoalmente, para mim não faz sentido querer algo que é de outra pessoa, quando há tantas coisas que a minha vida me proporciona, quando há tantas coisas para fazer que me preenchem e realizam. Quando tenho uma essência tão grande e que brilha tão alto e que me permite ser quem eu quiser!
Sei, no entanto, o que é sentir essa espécie de admiração. Também eu, durante anos caminhei com a cabeça enterrada na areia, vivendo os sonhos dos outros e ansiando por um amanhã que teimava em não chegar.
Hoje sei que de nada adiantou perder o meu tempo a semtir-me assim, mas a experiência permitiu-me perceber muitas coisas, entre elas que o Presente é bem mais importante e precioso do que os anseios pelo Futuro.
Ao deixar de sonhar c
om algo que não fazia parte da minha realidade, consegui perceber que tinha que me mexer se queria fazer aquele futuro acontecer. Tinha que mudar a minha postura perante a vida! Tinha que acabar com a inércia e transformar-me num motor de arranque. Tinha que Ser a própria vida...
Mudar é assustador. Dá-nos aquele frio na barriga, aquela adrnalina que nos seca a boca e nos faz tremer. Mas depois é compensador, especialmente quando alcançamos os nossos objectivos e passamos a não querer permanecer parados, ficar no mesmo lugar. Passamos a querer caminhar ao sabor do vento e a sentir a liberdade que essa experiência nos dá- Passamos a querer saborear tudo.
Por isso, ficarei feliz se as minhas palavras servirem hoje de inspiração a alguém- Não, não quero que me idolatrem! Não quero que queiram ser como eu ou que admirem a minha vida. Quero apenas que vejam em mim o motor de arranque das suas próprias vidas. Que percebam que mudar é possível e fazer mais e melhor também, através do meu exemplo. O que fazem e como o fazem é absolutamente indiferente, desde que sejam fiéis a si próprios.
Quero que vejam em mim o exemplo em como é possível caminhar com a cabeça nas nuvens e os pés assentes na terra, em direcção ao futuro com que sonhámos. Umas vezes caminho mais depressa, outras mais devagar, mas o que interessa é dar o primeiro passo.

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