quarta-feira, 12 de junho de 2013

Vazio


Procuro por ti em cada gesto que faço.
Imagino-te aqui, bem perto, ao alcance da minha mão.
É como se estivesses ali, naquele espaço vazio e, ainda assim eu não te conseguisse tocar.
Beijo-te em cada palavra que sussurro ao teu ouvido.
São palavras de amor, aquelas que saem directamente do meu coração.
Estão-me gravadas na Alma e insistem em sair, ainda que não me consigas escutar.
Os beijos e as palavras perdem-se no ar. Espalham-se por este universo que habita em nós, e envolvem-te por completo como suaves carícias.
Fazes-me falta.
Sem ti, nada é inteiro, nada é completo, nada sou eu. Eu não sou nada.
Será que me ouves nesse teu universo paralelo ou será que sou eu que não te consigo ouvir?
Será que também chamas por mim e me alcanças nos sonhos, mesmo não sabendo quem sou?
Vem e banha-me nesse mar azul com que me olhas. Envolver-te-ei com os meus braços num eterno enlace que não te voltarei a deixar escapar.
Por ti perderei o medo de voar bem alto e, juntos, conquistaremos as estrelas.

terça-feira, 4 de junho de 2013

Crise de inspiração :(


Todos os dias a realidade me inspira. A vida é uma fonte de informação inesgotável para quem tem imaginação fértil. Geralmente consigo arranjar facilmente um enredo e fazer "o filme completo".
Mas desde há uns tempos para cá que parece que o balão de oxigénio se esvaziou. A imagem mental acerca da escrita está vazia. Completamente oca.
Talvez esteja apenas "fechada para balanço". A definir o que quero fazer a seguir com este passatempo de que tanto gosto. Talvez me esteja a definir a mim própria como escritora, a tentar perceber em que categoria me enquadro e quais as minhas verdadeiras potencialidades.
O que sei é que não me sai nada de jeito. Aliás, não me sai nada e ponto final.
Assim sendo, até que esta "rolha mental" termine, dificilmente devo conseguir publicar alguma coisa com o mínimo de qualidade. Isto assumindo que alguma vez o terei feito :)
Vou tentar continuar a dinamizar o espaço do blog. Quem sabe se de um momento para o outro as ideias não começam a jorrar como antigamente?
Espero bem que sim...

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Tudo vem no tempo certo


Com o passar dos anos aprendi a ser paciente. A gozar a viagem sem ansiar apenas pelo final. A desfrutar de cada momento sem mergulhar em recordações do passado e projecções fantasiosas acerca de um futuro perfeito.

A grande aprendizagem é perceber que nada é como nós pensamos que vai ser. Por isso, há que criar grandes sonhos, mas poucas expectativas. Porque uma coisa é sonhar e querer muito do fundo da Alma. Outra coisa é querer dizer ao Universo como obtê-la.

Onde fica a aprendizagem? O prazer da viagem? A satisfação de alcançar o objectivo e sentirmo-nos em paz porque somos pessoas melhores do que no princípio?

Nada na vida deve (e pode) ser apressado. Cada um de nós faz parte de algo maior e tem que aceitá-lo e, pleno. A vida tudo nos traz na hora certa.

E para quem não está contente com o rumo da vida que tem e sonha com outra realidade, então basta arregaçar as mangas e começar a mudar a sua realidade. Pequenos passos, pequenas mudanças. E, a pouco e pouco, conseguirá percorrer o mundo.

Esta é a minha reflexão de hoje, já com muito sono e pouca coerência no discurso. Sejam felizes.

Namasté :)

A liberdade de amar

Porque amar (algo ou alguém) é também aceitar. Quando a aceitação é plena, não há necessidade de posse, basta estarmos presentes que a magia acontece.
O amor é assim mesmo, livre (porque podemos amar quem e o que quisermos) e libertador (porque desata nós e abre caminhos).

Sejamos felizes ♥