quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Sentir

Conduzo pela estrada fora
Olho para os montes e vales à minha frente
Tudo verde, enorme e selvagem
Só me apetece sair do carro e voar
Abro as asas da imaginação
Sinto a ansiedade a sair
Tenho vontade de gritar
Espernear, correr até cair
Cair de cansaço, tombar no chão
Mas sentir algo no meu coração
Não é de pedra, nem de madeira
Quero sentir-me viva outra vez
Não quero apenas respirar
Quero viver, quero vibrar!
E quando trago a imaginação de volta
Fecho as asas e aterro no chão
Mas não caio, não tombo nem morro
Porque cá dentro sinto
E não tenho uma pedra no meu coração.

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